segunda-feira, 21 de março de 2011

Quem tem medo do Barcelona?

O sorteio que definiu os confrontos das quartas de final da Champions League não agradou aos jogadores do Shakthar Donetsk, da Ucrânia. A reação após o anúncio do Barcelona como próximo adversário não foi das melhores e as expressões pessimistas parecem prever o que está por vir. O Shaktar sonha em surpreender mas sabe que não tem pela frente a mais fácil das missões...

domingo, 20 de março de 2011

Carlos Alberto responde provocação e é multado por incitar a violência

Carlos Alberto muda de clube mas não muda de comportamento. O envolvimento do jogador em polêmicas é constante e mesmo com pouco tempo de Grêmio o meia já se destaca pelas provocações e confusões em que se envolve dentro e fora de campo.


Carlos Alberto imita famosa dancinha de Kidiaba e irrita não somente torcida
colorada como também diretoria gremista


Após marcar o gol de empate contra o Leon de Huánuco, pela Libertadores da América, o meia comemorou no estilo do goleiro Kidiaba, carrasco do arqui rival Internacional no Mundial de Clubes em 2010. A dancinha que virou sinônimo de provocação para a torcida colorada foi repetida por Carlos Alberto e lhe rendeu sua segunda multa no clube. Na semana passada o jogador havia se envolvido em polêmica com o atacante Leandro Damião, do Inter e os dois trocaram farpas pela internet. É importante lembrar que Damião também provocou o Grêmio ao marcar um gol no Campeonato Gaúcho e comemorar gesticulando os seis minutos de acréscimo dados ao tricolor gaúcho diante do Caxias. O acréscimo evitou a derrota do Grêmio na final do primeiro turno do campeonato Gaúcho.


Leandro Damião lembrou acréscimo de 6 minutos para o Grêmio em comemoração após marcar pelo Internacional


Sem nenhum incentivo à violência ou a troca de agressões entre jogadores e torcedores, fica o questionamento a respeito das atitudes dos atletas dentro e fora de campo. No burocrático meio esportivo atual não há mais espaço para uma cutucada no rival, uma declaração mais ácida, uma gozação sobre a derrota alheia ou uma comemoração entusiasmada. Qualquer atitude espontânea ou depoimento mais quente é encarado como incentivo à violência e ao ódio entre as torcidas. Neste cenário permanecemos como ouvintes do tedioso discurso do "respeito ao adversário" e das respostas padronizadas para as perguntas dos jornalistas que procuram de qualquer forma uma frase mais apimentada.

Os jogadores e dirigentes que ajudavam a acirrar a rivalidade entre os clubes passaram a ser vistos como irresponsáveis no futebol por uma indireta ou uma comemoração diferente em campo. Não há mais espaço para brincadeiras ou provocações sadias. As declarações de Romário, Edmundo e do próprio Renato Gaúcho, hoje técnico do Grêmio, fazem falta... Sem combater a violência das torcidas os jogadores passam a ser combatidos. Vale a lei do silêncio. Ninguém fala nada, ninguém sabe de nada. Mandam os bandidos que frequentam os campos e encaram o esporte como guerra, atormentando não somente as arquibancadas como também os bastidores do futebol brasileiro.

Hora da decisão no Santos

Segue a indefinição no Santos a respeito de quem comandará o time nesta decisiva fase da temporada. Após ceder à pressão da torcida e demitir o técnico Adílson Batista de forma prematura, a dietoria do Santos não pode errar em sua próxima decisão para não jogar fora todo o planejamento feito para 2011.

Preferência dos jogadores, Martelotte provavelmente será
substituído por técnico de maior experiência.
Marcelo Martellote permanece na incerteza. Apesar de ter o apoio dos jogadores, o técnico dificilmente verá seu cargo de interino ser efetivado. O Santos balança na Libertadores e corre o sério risco de não se classificar à próxima fase da competição. Com apenas 2 pontos em 9 possíveis o time precisa de três vitórias nos próximos três jogos caso queira assegurar a sua vaga no grupo e não depender de nenhum resultado.
 
No Campeonato Paulista o time também não vive boa fase. Apesar de dificilmente não se classificar para  a próxima fase, o futebol do Santos está longe daquele que consagrou o time no primeiro semestre do ano passado.

Em 2011 o Santos se reforçou, elaborou um grande plano para manter Neymar na Vila Belmiro, segue na luta para manter Paulo Henrique Ganso e corre o risco de perder todo este planejamento caso o time seja eliminado ainda na primeira fase da Libertadores. Outro erro da diretoria neste momento pode ser fatal, por isso a dificuldade em apostar em Martelotte. Nomes como Abel Braga e Levir Culpi são sondados para o comando, mas Muricy Ramalho é a grande vontade da diretoria e da própria torcida.

A expectativa para o confronto de volta com o Colo Colo é grande. Maior ainda é a vontade em ver um acerto na decisão do próximo comandante, seja na efetivação de Marelotte, na chegada de Muricy ou qualquer outro treinador com maior experiência. Os resultados de um erro, neste momento, poderiam antecipar a saída da dupla Neymar e Ganso e por fim a um ousado projeto do time santista.

sábado, 19 de março de 2011

O colete, Balotelli e sua falta de paciência

Mario Balotelli, atacante do Manchester City, não se entendeu muito bem com um colete antes da partida entre Manchester City e Dínamo de Kiev, válida pela Liga Europa. O City venceu por 1 a 0 mas não evitou a eliminação já que havia perdido o primeiro jogo por 2 a 0.

Antes de Balotelli ser expulso e prejudicar a equipe de Manchester, ainda aos 35 minutos do primeiro tempo, se irritou com um simples colete usado durante o aquecimento antes da partida. O atacante não conseguiu vestir o material esportivo e precisou da ajuda de um integrante da comissão técnica... Os problemas de indisciplina do jogador dentro e fora de campo sempre foram destaque na mídia, mas ao se irritar com um colete, Balotelli parecia mostrar a prévia de mais uma confusão dentro de campo que resultaria na eliminação do City na Liga Europa.

Confira a cena que poderia muito bem ser adaptada para o famoso personagem Chaves:

Animação gráfica mostra mudanças físicas em Rogério Ceni



O Portal IG publicou recentemente um vídeo no qual exibe o goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, com suas mudanças físicas desde o ano de 1998.

De 1998 para cá Rogério chegou a um nível que talvez nem ele esperasse alcançar. Multi campeão pelo São Paulo, o goleiro conquistou desde então três campeonatos Paulistas, três campeonatos Brasileiros, uma Libertadores da América, um Mundial de Clubes... Além dos títulos pelo São Paulo, Rogério esteve na Seleção pentacampeã de 2002 e também foi à Copa de 2006.

Capitão da equipe desde 1999, Rogério tornou-se símbolo do São Paulo. Sua identificação com o clube fez com que se tornasse, para muitos, o maior jogador da história do time do Morumbi. Analisando seus impressionantes números de jogos, conquistas e tempo de casa, Rogério pode ocupar sim este lugar.

Em 2011 a próxima meta do goleiro está próxima de ser alcançada. Com 98 gols e recordista desde 2006, ao bater a marca de 62 gols do paraguaio Chilavert, o "goleiro-artilheiro" está prestes a balançar as redes pela centésima vez. Ainda este ano Rogério pode realizar o jogo de número 1000 pelo São Paulo.

O tempo reservou grandes conquistas ao goleiro que planeja jogar até o fim de 2012. Podendo jogar mais dois anos, Rogério deve continuar a surpreender com seus números e vontade em defender a camisa do São Paulo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Muricy Ramalho e o papel de vilão dos técnicos de futebol

A saída do técnico Muricy Ramalho do Fluminense foi anunciada no último domingo, mas o assunto ainda será tema de muitas matérias, entrevistas e conversas de mesas de bar.

Após tirar o Fluminense de uma fila de 26 anos, Muricy conquistou seu quarto título brasileiro nos últimos 5 anos e caiu nas graças da torcida do Tricolor do Rio. A identificação com a torcida do Flu foi ainda maior ao recusar o convite para ser técnico da Seleção Brasileira e decidir cumprir o contrato estabelecido com o clube. "Homem de palavra", conforme respondeu várias vezes na ocasião, Muricy é do raro tipo de profissional do futebol que cumpre os acordos estabelecidos mesmo que receba propostas melhores.

Ao pedir demissão do Fluminense, porém, Muricy não cumpriu seu contrato alegando que os acordos feitos com ele não haviam sido postos em prática. Ao assinar com o Flu, em abril de 2010, Muricy recebeu a garantia de que teria um bom elenco para disputar o título do Campeonato Brasileiro. Além disso, a diretoria assumiu o compromisso de melhorar a infraestrutura do clube, providenciando um CT com bons campos de treinamento, academia profissional e centro de reabilitação para os atletas. A primeira parte do acordo com Muricy foi cumprida e o técnico conduziu o bom elenco do Fluminense ao título do Brasileirão. Jogadores de destaque como o trio ofensivo Conca, Fred e Emerson ajudaram e muito o técnico nesta missão.



Em entrevista à Paulo César Vasconcellos, do SporTV, Muricy conta os problemas estruturais do Fluminense e a difícil decisão de sair do clube


A melhora estrutural, segunda parte do projeto, ficou pendente. Em 2011 Muricy continuou com os problemas para escalar o time devido às contusões e problemas no departamento médico. "Eu saí por uma coisa apenas: porque não tem nenhuma condição de trabalhar. Porque me prometeram que a estrutura ia melhorar, o ano mudou e nada mudou. Não melhorou nada. Não tem equipamento, os jogadores se machucam, tem até rato no vestiário", declarou Muricy em entrevista à Paulo Vinícius Coelho, da ESPN Brasil.

Problemas para escalação, falta de estrutura para os treinos, conflitos internos entre a diretoria, vazamento de informações para a imprensa... Apesar de insatisfeito, Muricy permaneceria no Flu para tentar a difícil missão de classificar o time para a próxima fase da Libertadores em caso de 3 vitórias nos próximos 3 jogos da competição. Pressionado no Internacional, São Paulo e Palmeiras, Muricy não deixaria o Fluminense por achar que não daria conta do recado.

A gota d'água para a sua saída ocorreu com a demissão de Alcides Antunes, ex vice-presidente de futebol do Fluminense e grande aliado de Muricy dentro do clube. Sem estrutura, sem centro de treinamento, sem sigilo de informações, sem a presença de Antunes, Muricy viu em sua saída a melhor alternativa para o seu futuro.

O pedido de demissão de Muricy Ramalho revela o lado dos técnicos de futebol, sempre alvo das primeiras críticas quando o time não vai bem em campo. Se um técnico é demitido pelo clube, a torcida elogia a demissão e o credita como vilão da história. Muricy tentou o caminho contrário e pediu demissão por toda a falta de estrutura e planejamento do Fluminense e ainda assim foi criticado pela torcida. O adjetivo "mercenário" surge entre as primeiras palavras dos torcedores nessas horas e a responsabilidade pelo mau momento recai para o técnico, afinal é muito mais fácil mexer nos treinadores, passageiros pelo clube, do que em toda diretoria e grupos políticos que influenciam um time de futebol por anos ou décadas seguidas. Definitivamente não é fácil o caminho de um treinador de futebol...

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"É gozado isso... Quer dizer que um clube de futebol pode me mandar embora, mas não posso pedir para sair? Tenho convicções. Havia alguns compromissos e nada aconteceu. Abro mão de um baita contrato, o maior que já tive, para ficar desempregado porque tenho as minhas ideias. As pessoas acham que somos movidos a dinheiro. Não sou assim, cara! Sou estressado, gosto de ganhar. Mas, para ganhar, preciso ter condições. Cheguei ao meu limite. Não dava para continuar." - Muricy Ramalho

"Quando se trabalha com um monte de gente, você começa a ficar amigo. Tiraram algumas pessoas e fiquei aborrecido " - Muricy Ramalho

terça-feira, 8 de março de 2011

Cambalhotas e a repercussão que ainda Bomba

Após marcar seu segundo gol pelo São Paulo, o zagueiro Rhodolfo repetiu seu tradicional salto com cambalhota na comemoração. O gramado molhado, no entanto, fez o jogador escorregar ao tocar o chão e errar a manobra pela primeira vez na carreira.

" Eu nunca tinha errado. Infelizmente o campo estava muito liso. Na hora da comemoração, fui no embalo e escorreguei. Ficou pior que a do Bomba. Mas não foi nada grave e na próxima partida já estarei pronto para dar outra. O importante foi o gol e a vitória. Nosso time teve muita raça, superou os desfalques e conquistou uma vitória muito importante", comentou Rhodolfo e brincou ao lembrar do massagista do Comercial do Piauí, Daniel Bomba.

Durante os confrontos com o Palmeiras pela Copa do Brasil, o massagista foi o destaque da equipe do Piauí ao entrar em campo como um velocista e executar uma cambalhota antes de atender os jogadores machucados de sua equipe. Bomba, forma como é conhecido por ter os olhos arregalados, levantou a torcida nos dois jogos do Palmeiras na Copa do Brasil e suas acrobacias renderam mais assunto do que o futebol apresentado pelo Comercial.

O Globo Esporte, com seu estilo descontraído, não deixou de fazer uma matéria especial com o massagista. Confira nos vídeos as cambalhotas de Rhodolfo e Bomba.





Em ritmo de Carnaval, São Paulo sobe para a terceira colocação

Em meio as festas de Carnaval o São Paulo foi à São Caetano e não teve grandes dificuldades para vencer a partida por 2 a 0. Apesar de só conseguir furar a retranca azul e marcar no segundo tempo, o Tricolor esteve superior em campo e criou boas oportunidades de gol.

Os destaques novamente foram as revelações Lucas e Casemiro, que fizeram mais uma grande partida e alteraram o estilo de jogo do São Paulo. Desde que retornou da Seleção sub-20, a dupla deu velocidade e entrosamento ao setor ofensivo e ajudou o time a alcançar a terceira colocação após cinco jogos de invencibilidade. O zagueiro Rhodolfo marcou seu segundo gol pela equipe do Morumbi e também chamou a atenção pela seriedade e bom posicionamento em campo.



Com alguns desfalques, Carpegiani aproveitou para fazer testes no time. Sem Alex Silva e Miranda suspensos, a zaga contou com Luiz Eduardo pela esquerda, Xandão pela direita e Rhodolfo na sobra. No ataque William José, que também teve boa passagem pela Seleção sub-20, substituiu Fernandinho e formou a dupla ofensiva com Dagoberto.

O 99º gol de Rogério, por fim, bateu literalmente na trave. Em uma cobrança de falta nos minutos finais da partida, o goleiro bateu ao seu melhor estilo - de forma colocada - e viu a bola acertar caprichosamente o travessão. Na sobra, Jean fechou o placar ao marcar novamente de cabeça.