O portal globoesporte.com reuniu em um vídeo aqueles que considerou os 10 golaços do primeiro turno do Brasileiro. Se você não conseguiu ver no site ou em matéria exibida pelo Globo Esporte nesta quarta-feira, o Radinho de Pilha disponibiliza o vídeo para você conferir alguns dos mais bonitos gols do campeonato. Teve de tudo... Dribles, arrancadas, bombas de fora da área e até gol de bicicleta! Quem não viu, aproveite. Aos que viram, aconselho assistir novamente, até porque golaços assim não saem todo jogo...
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Torcida do Fernerbahçe homenageia Lugano em despedida
Diego Lugano trocou o Fenerbahçe pelo Paris Saint-Germain após o descobrimento do esquema de manipulação de resultados em que o clube se envolveu no futebol turco. Assim como outros jogadores, Lugano optou pela saída por não querer disputar a segunda divisão em um momento tão conturbado para o time.
Para os que analisam futebol colocando a racionalidade em primeiro plano, Lugano fez o certo. Apesar de não ter se transferido para um clube de maior expressão na Europa, saiu quando a situação no clube se tornou insustentável e a permanência seria prejudicial para sua carreira. Por outro lado, aqueles que colocam a paixão e o lado torcedor a frente de todos os outros argumentos, poderiam dizer que Lugano traiu o clube e que saiu pela porta dos fundos quando o time mais precisava. Se a tendência seria o lado torcedor se manifestar neste período de crise e tristeza para os fãs do Fenerbahçe, a idolatria pelo zagueiro e o respeito conquistado em sua passagem pela Turquia falaram mais alto. Por sinal, muito mais alto.
Lugano deixou o aeroporto do país cercado de torcedores que gritavam seu nome. O espírito brigador e a identificação com a camisa do Fenerbahçe fizeram com que Lugano se tornasse para os torcedores do clube o mesmo que representa para os torcedores do São Paulo.
Particularmente penso que Lugano teria espaço em um time de maior tradição na Europa, jogando em países como Espanha, Itália ou Inglaterra. Apesar de não ser mais jovem (31 anos), tem muito futebol para jogar e é um dos símbolos do bom momento vivido pelo futebol uruguaio. Lugano ainda nem fez seu primeiro jogo no reformulado PSG, mas já aposto em bons resultados em campo que logo trarão a idolatria da torcida francesa.
Lugano deixa o aeroporto cercado de torcedores do Fenerbahçe. Despedida foi tão calorosa quanto foi sua recepção em 2006.
Torcida turca faz vídeo de homenagem ao zagueiro:
Apresentação de Lugano no Paris Saint-Germain. Aos que falam francês, boa forma de praticar. Aos que não falam, vale pelas imagens! rsrsrs...
Para os que analisam futebol colocando a racionalidade em primeiro plano, Lugano fez o certo. Apesar de não ter se transferido para um clube de maior expressão na Europa, saiu quando a situação no clube se tornou insustentável e a permanência seria prejudicial para sua carreira. Por outro lado, aqueles que colocam a paixão e o lado torcedor a frente de todos os outros argumentos, poderiam dizer que Lugano traiu o clube e que saiu pela porta dos fundos quando o time mais precisava. Se a tendência seria o lado torcedor se manifestar neste período de crise e tristeza para os fãs do Fenerbahçe, a idolatria pelo zagueiro e o respeito conquistado em sua passagem pela Turquia falaram mais alto. Por sinal, muito mais alto.
Lugano deixou o aeroporto do país cercado de torcedores que gritavam seu nome. O espírito brigador e a identificação com a camisa do Fenerbahçe fizeram com que Lugano se tornasse para os torcedores do clube o mesmo que representa para os torcedores do São Paulo.
Particularmente penso que Lugano teria espaço em um time de maior tradição na Europa, jogando em países como Espanha, Itália ou Inglaterra. Apesar de não ser mais jovem (31 anos), tem muito futebol para jogar e é um dos símbolos do bom momento vivido pelo futebol uruguaio. Lugano ainda nem fez seu primeiro jogo no reformulado PSG, mas já aposto em bons resultados em campo que logo trarão a idolatria da torcida francesa.
Lugano deixa o aeroporto cercado de torcedores do Fenerbahçe. Despedida foi tão calorosa quanto foi sua recepção em 2006.
Torcida turca faz vídeo de homenagem ao zagueiro:
Apresentação de Lugano no Paris Saint-Germain. Aos que falam francês, boa forma de praticar. Aos que não falam, vale pelas imagens! rsrsrs...
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Os primeiros passos de um sonho antigo
Tive neste final de semana a primeira oportunidade em trabalhar como repórter na cobertura de um evento esportivo em uma estréia que veio logo em dose dupla. No sábado estive no Estádio Lancha Filho para o jogo das meninas da Francana contra a Ferroviária, pelo Campeonato Paulista de Futebol Feminino. No domingo fui para a quadra da Universidade de Franca para o jogo do Paulista de basquete masculino entre Franca X Rio Claro.
Na cidade onde nasci e tenho a maior parte da família, consegui dar os primeiros passos como repórter esportivo atrás das linhas de um gramado de futebol e de uma quadra de basquete. Como foi prazeroso poder trabalhar ao lado de profissionais do esporte e acompanhar de perto a atuação daqueles que, até então, só podia ver de longe, estando nas arquibancadas.
O balanço deste primeiro final de semana em que estive a trabalho e não a lazer em eventos esportivos foi extremamente positivo. Além de ter levado sorte às meninas de Franca (venceram por 1 a 0) e ao time de basquete (atropelou Rio Claro por 94 a 52), consegui entrevistar os principais nomes das partidas e ainda falei com Fausto Gianecchini e Roberto Corrêa (Robertão), ídolos da vitoriosa geração que conquistou o primeiro título nacional do basquete francano, em 1971.
Os primeiros passos como repórter esportivo foram dados. Sei que o caminho que vem pela frente é longo, mas me animo por saber que irei trilhá-lo com prazer.
Na cidade onde nasci e tenho a maior parte da família, consegui dar os primeiros passos como repórter esportivo atrás das linhas de um gramado de futebol e de uma quadra de basquete. Como foi prazeroso poder trabalhar ao lado de profissionais do esporte e acompanhar de perto a atuação daqueles que, até então, só podia ver de longe, estando nas arquibancadas.
O balanço deste primeiro final de semana em que estive a trabalho e não a lazer em eventos esportivos foi extremamente positivo. Além de ter levado sorte às meninas de Franca (venceram por 1 a 0) e ao time de basquete (atropelou Rio Claro por 94 a 52), consegui entrevistar os principais nomes das partidas e ainda falei com Fausto Gianecchini e Roberto Corrêa (Robertão), ídolos da vitoriosa geração que conquistou o primeiro título nacional do basquete francano, em 1971.
A repercussão do UFC Rio: e o brasileiro vai gostando de MMA...
A repercussão do UFC Rio ocorrida durante e após o evento foi ainda mais impressionante do que o interesse despertado na semana que o antecedeu. De longe as lutas de MMA foram o assunto mais comentado do final de semana esportivo em que o Brasil viu de perto o enorme crescimento do UFC.
O marketing realizado para a divulgação das lutas no Rio de Janeiro foi tamanho que não teve como a mídia esportiva deixar de noticiar o evento. Mesmo programas que só falavam de futebol, acabaram comentando algo sobre o UFC ou simplesmente mencionando a vitória de Anderson Silva, patrocinado pelo Corinthians e por Ronaldo. Anderson, a estrela da noite, foi exaltado por torcedores de todos os times, mas enquanto corintianos se orgulhavam em ver o grande nome do esporte com a camisa alvinegra, rivais faziam suas provocações. Minotauro, contratado pelo Internacional somente para a luta no UFC, também sofreu com as piadas gremistas. A rivalidade dos campos foi levada para o octógono, algo totalmente previsível no país em que o futebol é de longe o principal esporte.
Durante o UFC Rio falei com muitos amigos que nunca deram a mínima para as lutas de MMA, mas que na hora de ver os brasileiros em ação acompanhavam os duelos pela TV ou internet. Como escrevi há alguns dias, também não sou o maior fã da modalidade, mas ao assistir os seguidos confrontos da noite me lembrei dos tempos em que, ainda criança, gostava de acordar de madrugada para ver Mike Tyson acabar com os adversários em segundos. O mesmo fazia nas lutas de Popó, quando considerava os nocautes ainda mais importantes por se tratar de um brasileiro.
A corrente dos que não gostam do MMA e não aceitam considerar a modalidade como um esporte existe e também apareceu entre os tantos comentários que elogiavam a estrutura e o crescimento das lutas no Brasil. Ainda há muita gente que vê os confrontos no octógono como algo que incita a violência e que põe em risco a saúde dos lutadores. Parece, porém, que o número dos adeptos da modalidade tem sido maior do que os que a repudiam. A Rede TV, emissora aberta que transmitiu o UFC Rio, chegou a liderar a audiência durante o evento e teve média de 9 pontos no Ibope contra 12 da Globo no mesmo período. Se depender dos Silvas sintonizarem a TV para ver o imbatível primo das lutas, o crescimento do esporte está só começando...
Reveja as vitórias dos brasileiros no card principal do UFC Rio.
Anderson Silva X Yushin Okami:
Maurício Shogun x Forrest Griffin:
Rodrigo Minotauro x Brendan Schaub:
O marketing realizado para a divulgação das lutas no Rio de Janeiro foi tamanho que não teve como a mídia esportiva deixar de noticiar o evento. Mesmo programas que só falavam de futebol, acabaram comentando algo sobre o UFC ou simplesmente mencionando a vitória de Anderson Silva, patrocinado pelo Corinthians e por Ronaldo. Anderson, a estrela da noite, foi exaltado por torcedores de todos os times, mas enquanto corintianos se orgulhavam em ver o grande nome do esporte com a camisa alvinegra, rivais faziam suas provocações. Minotauro, contratado pelo Internacional somente para a luta no UFC, também sofreu com as piadas gremistas. A rivalidade dos campos foi levada para o octógono, algo totalmente previsível no país em que o futebol é de longe o principal esporte.
Durante o UFC Rio falei com muitos amigos que nunca deram a mínima para as lutas de MMA, mas que na hora de ver os brasileiros em ação acompanhavam os duelos pela TV ou internet. Como escrevi há alguns dias, também não sou o maior fã da modalidade, mas ao assistir os seguidos confrontos da noite me lembrei dos tempos em que, ainda criança, gostava de acordar de madrugada para ver Mike Tyson acabar com os adversários em segundos. O mesmo fazia nas lutas de Popó, quando considerava os nocautes ainda mais importantes por se tratar de um brasileiro.
A corrente dos que não gostam do MMA e não aceitam considerar a modalidade como um esporte existe e também apareceu entre os tantos comentários que elogiavam a estrutura e o crescimento das lutas no Brasil. Ainda há muita gente que vê os confrontos no octógono como algo que incita a violência e que põe em risco a saúde dos lutadores. Parece, porém, que o número dos adeptos da modalidade tem sido maior do que os que a repudiam. A Rede TV, emissora aberta que transmitiu o UFC Rio, chegou a liderar a audiência durante o evento e teve média de 9 pontos no Ibope contra 12 da Globo no mesmo período. Se depender dos Silvas sintonizarem a TV para ver o imbatível primo das lutas, o crescimento do esporte está só começando...
Reveja as vitórias dos brasileiros no card principal do UFC Rio.
Anderson Silva X Yushin Okami:
Maurício Shogun x Forrest Griffin:
Rodrigo Minotauro x Brendan Schaub:
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Um time cada vez mais Internacional
Ainda não havia conseguido escrever sobre a conquista do bicampeonato da Recopa Sul-Americana pelo Internacional. O Inter, vencedor da Libertadores de 2010, enfrentou o Independiente, que venceu a Sul-Americana do ano passado, e venceu o jogo no Beira Rio por 3 a 1 depois de ter perdido de 2 a 1 na Argentina.
A conquista do bicampeonato da Recopa é mais um título internacional para o clube gaúcho que até alguns anos sofria com as provocações do maior rival que dizia que o time, de internacional, só tinha o nome. A história mudou e o Inter conquistou impressionantes oito títulos nos últimos seis anos disputando torneios com equipes estrangeiras.
Apesar das conquistas marcantes terem sido as duas Libertadores (2006 e 2010) e o Mundial de Clubes (2006), a quantidade de títulos nos últimos anos impressiona. Se por um lado torneios de tiro curto como a Recopa, que só possui dois jogos, são menosprezados por muitos, por outro não há como negar o crescimento do Internacional e poder de decisão do Colorado. Em meio aos títulos de expressão das Libertadores e Mundial, o Inter fez o seu nome no exterior, se consolidou como uma forte equipe no Brasil e ganhou muito dinheiro com os jogos realizados em torneios amistosos como a Copa Dubai, Copa Suruga Bank e, mais recentemente, a Copa Audi.
Atualmente o Internacional tem aproximadamente 105 mil sócios, quantia que o coloca como 5º clube em número de sócios no mundo. Em um trabalho iniciado pelo ex-presidente Fernando Carvalho, o time que orgulha-se por ser o "campeão de tudo" passou a investir fortemente na base, na estrutura e na administração do clube. Os méritos são merecidos e os títulos completamente válidos. Independentemente do campeonato, o único torcedor que vem tendo o prazer de gritar "é campeão" durante quase uma década consecutiva é o cada vez mais internacionalizado Sport Club Internacional.
Reveja os lances da conquista do bicampeonato da recopa Sul-Americana na voz de Pedro Ernesto Denardin:
A conquista do bicampeonato da Recopa é mais um título internacional para o clube gaúcho que até alguns anos sofria com as provocações do maior rival que dizia que o time, de internacional, só tinha o nome. A história mudou e o Inter conquistou impressionantes oito títulos nos últimos seis anos disputando torneios com equipes estrangeiras.
Apesar das conquistas marcantes terem sido as duas Libertadores (2006 e 2010) e o Mundial de Clubes (2006), a quantidade de títulos nos últimos anos impressiona. Se por um lado torneios de tiro curto como a Recopa, que só possui dois jogos, são menosprezados por muitos, por outro não há como negar o crescimento do Internacional e poder de decisão do Colorado. Em meio aos títulos de expressão das Libertadores e Mundial, o Inter fez o seu nome no exterior, se consolidou como uma forte equipe no Brasil e ganhou muito dinheiro com os jogos realizados em torneios amistosos como a Copa Dubai, Copa Suruga Bank e, mais recentemente, a Copa Audi.
Atualmente o Internacional tem aproximadamente 105 mil sócios, quantia que o coloca como 5º clube em número de sócios no mundo. Em um trabalho iniciado pelo ex-presidente Fernando Carvalho, o time que orgulha-se por ser o "campeão de tudo" passou a investir fortemente na base, na estrutura e na administração do clube. Os méritos são merecidos e os títulos completamente válidos. Independentemente do campeonato, o único torcedor que vem tendo o prazer de gritar "é campeão" durante quase uma década consecutiva é o cada vez mais internacionalizado Sport Club Internacional.
Reveja os lances da conquista do bicampeonato da recopa Sul-Americana na voz de Pedro Ernesto Denardin:
Palmeiras completa 97 anos em busca do retorno de um passado de glórias
O Palmeiras completa hoje, dia 26 de agosto, 97 anos de história. Passado tão glorioso poderia ter outro presente que não fosse a eliminação na Copa Sul-Americana para o Vasco na véspera de seu aniversário.
Mais uma vez o Palmeiras lutou, jogou bem e demonstrou vontade em um jogo decisivo. Teria se classificado caso não fosse a bomba certeira de Jumar no ângulo de Marcos. Um golaço do jogador vascaíno que recentemente passou pelo Palmeiras e sofreu com as críticas da torcida. Mais uma das pegadinhas do futebol...
A Copa Sul-Americana não tem a importância do Campeonato Brasileiro e sua conquista tem como maior mérito a garantia de uma vaga para a Libertadores. Sair da disputa não é o fim do mundo, mas torna-se um incômodo para um time que vem fracassando sucessivamente na conquista de títulos. O Palmeiras dos últimos anos não é nem sombra do vitorioso Palmeiras do passado. Não é preciso nem voltar tanto tempo para relembrar as glórias do início dos anos 90 e uma das gerações que orgulham a torcida alviverde.
Sem a conquista de um título expressivo desde 1999, quando venceu a Libertadores, o Palmeiras passa por um incômodo jejum que só deve terminar com uma renovação em sua diretoria que comete erros consecutivos que prejudicam o clube dentro de campo ano após ano. Falta profissionalismo a dirigentes que se comportam como torcedores e se julgam donos do clube que tem a quarta maior torcida do Brasil.
O Palmeiras é muito grande para se contentar mais uma vez com o fato de ter realizado um bom jogo, com empenho dos jogadores, mas novamente ter ficado pelo caminho... Já passou da hora de repensar conceitos e valores em um time que não nasceu para ver seus esforços serem realizados em vão.
Parabéns Sociedade Esportiva Palmeiras!
Mais uma vez o Palmeiras lutou, jogou bem e demonstrou vontade em um jogo decisivo. Teria se classificado caso não fosse a bomba certeira de Jumar no ângulo de Marcos. Um golaço do jogador vascaíno que recentemente passou pelo Palmeiras e sofreu com as críticas da torcida. Mais uma das pegadinhas do futebol...
A Copa Sul-Americana não tem a importância do Campeonato Brasileiro e sua conquista tem como maior mérito a garantia de uma vaga para a Libertadores. Sair da disputa não é o fim do mundo, mas torna-se um incômodo para um time que vem fracassando sucessivamente na conquista de títulos. O Palmeiras dos últimos anos não é nem sombra do vitorioso Palmeiras do passado. Não é preciso nem voltar tanto tempo para relembrar as glórias do início dos anos 90 e uma das gerações que orgulham a torcida alviverde.
Sem a conquista de um título expressivo desde 1999, quando venceu a Libertadores, o Palmeiras passa por um incômodo jejum que só deve terminar com uma renovação em sua diretoria que comete erros consecutivos que prejudicam o clube dentro de campo ano após ano. Falta profissionalismo a dirigentes que se comportam como torcedores e se julgam donos do clube que tem a quarta maior torcida do Brasil.
O Palmeiras é muito grande para se contentar mais uma vez com o fato de ter realizado um bom jogo, com empenho dos jogadores, mas novamente ter ficado pelo caminho... Já passou da hora de repensar conceitos e valores em um time que não nasceu para ver seus esforços serem realizados em vão.
Parabéns Sociedade Esportiva Palmeiras!
Inteligência de Kleber e Felipão põe fim a polêmica da carteirinha corintiana
A polêmica criada pelo torcedor corintiano que resolveu divulgar a ficha de inscrição de Kleber como membro da Gaviões da Fiel foi contornada brilhantemente por aqueles que deveriam se sentir atingidos. Diretoria alviverde, Felipão e o próprio Kleber jogaram um balde de água fria em quem pensou que tumultuaria o ambiente no rival.
A tentativa em desestabilizar o adversário ao divulgar que um de seus principais jogadores tem raízes corintianas foi válida, mas a armadilha não funcionou. Os gaviões se esqueceram que o outro lado contava com a experiência de Luiz Felipe Scolari e a personalidade forte de Kleber, jogador que paga muitas vezes pelo que fala, mas que não deixa de emitir a sua opinião sobre o que pensa.
Kleber e Felipão utilizaram de táticas diferentes. Enquanto o atacante foi extremamente sincero e assumiu ser torcedor do Corinthians na infância, não adotando a patética estratégia do "não foi bem isso o que aconteceu", Felipão tratou de menosprezar a polêmica que poderia atrapalhar o trabalho no Palmeiras. Maneira rápida e eficaz para colocar um ponto final em uma história que serve somente para discussões de mesa de bar e que não acrescenta nada dentro de campo.
Se Kleber é ou não torcedor corintiano, não importa, até porque isso nunca fez diferença. Não há palmeirense que negue a raça e dedicação do atacante ao vestir a camisa verde. Kleber marcou contra o Vasco pela Sul-Americana e comemorou, muito. Foi fazer a festa com a torcida não por média e sim porque sempre a fez, por ser profissional e saber perfeitamente que deve honrar a camisa de quem paga seu salário. O lado torcedor fica nas memórias do passado ou guardado na intimidade de cada jogador.
Independentemente do vencedor do clássico do próximo domingo entre Palmeiras e Corinthians, torço para que Kleber jogue muita bola, marque gol, comemore e dê o sangue como sempre fez em campo. Será o golpe final do Gladiador naqueles que insistem em criar polêmica onde não tem...
Bem humorado, Felipão rapidamente esfria a polêmica da carteirinha. Confira na entrevista coletiva:
A tentativa em desestabilizar o adversário ao divulgar que um de seus principais jogadores tem raízes corintianas foi válida, mas a armadilha não funcionou. Os gaviões se esqueceram que o outro lado contava com a experiência de Luiz Felipe Scolari e a personalidade forte de Kleber, jogador que paga muitas vezes pelo que fala, mas que não deixa de emitir a sua opinião sobre o que pensa.
Kleber e Felipão utilizaram de táticas diferentes. Enquanto o atacante foi extremamente sincero e assumiu ser torcedor do Corinthians na infância, não adotando a patética estratégia do "não foi bem isso o que aconteceu", Felipão tratou de menosprezar a polêmica que poderia atrapalhar o trabalho no Palmeiras. Maneira rápida e eficaz para colocar um ponto final em uma história que serve somente para discussões de mesa de bar e que não acrescenta nada dentro de campo.
Se Kleber é ou não torcedor corintiano, não importa, até porque isso nunca fez diferença. Não há palmeirense que negue a raça e dedicação do atacante ao vestir a camisa verde. Kleber marcou contra o Vasco pela Sul-Americana e comemorou, muito. Foi fazer a festa com a torcida não por média e sim porque sempre a fez, por ser profissional e saber perfeitamente que deve honrar a camisa de quem paga seu salário. O lado torcedor fica nas memórias do passado ou guardado na intimidade de cada jogador.
Independentemente do vencedor do clássico do próximo domingo entre Palmeiras e Corinthians, torço para que Kleber jogue muita bola, marque gol, comemore e dê o sangue como sempre fez em campo. Será o golpe final do Gladiador naqueles que insistem em criar polêmica onde não tem...
Bem humorado, Felipão rapidamente esfria a polêmica da carteirinha. Confira na entrevista coletiva:
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Bicicleta de Leandro Damião na voz de Pedro Ernesto Denardin
Você se lembra do Pedro Ernesto Denardin, o locutor gaúcho que narra os jogos dos times do sul de maneira mais eufórica (bem mais!) do que Galvão Bueno faz com os jogos da Seleção Brasileira?
Ainda não tinha visto Denardin narrando o golaço de bicicleta de Leandro Damião contra o Flamengo, na 18ª rodada do Brasileirão... Assisti e dei boas risadas com o bairrismo enlouquecido do locutor da Rádio Gaúcha. Reveja o lance que levou o narrador ao delírio e a ironia ao comentar a atitude que Ronaldinho Gaúcho deveria ter tomado...
Ainda não tinha visto Denardin narrando o golaço de bicicleta de Leandro Damião contra o Flamengo, na 18ª rodada do Brasileirão... Assisti e dei boas risadas com o bairrismo enlouquecido do locutor da Rádio Gaúcha. Reveja o lance que levou o narrador ao delírio e a ironia ao comentar a atitude que Ronaldinho Gaúcho deveria ter tomado...
UFC Rio em tempos de crescimento do esporte no Brasil
No próximo sábado começa o tão aguardado UFC Rio, evento com os maiores nomes do MMA mundial. Investindo na forte divulgação e estratégias de marketing, a modalidade vem atraindo cada vez mais adeptos e conquistando a atenção de quem não dava a muita atenção para a modalidade.
Admito que pertencia ao grupo dos que não se importavam com o que acontecia nos octógonos dos combates. Sempre fui do time que preferia o boxe, mas passei a acompanhar o MMA pelo enorme crescimento do esporte nos últimos anos. Os mega eventos produzidos para as lutas, as provocações entre os lutadores, os personagens criados para irritar adversários e suas torcidas, além do sucesso dos brasileiros capitaneados por Anderson Silva, foram fatores decisivos para o crescimento do esporte no Brasil e consequentemente o meu interesse por ele.
A luta entre Anderson Silva e Vitor Belfort, ocorrida há alguns meses, foi divulgada e comentada como há muito tempo não se via no Brasil em um esporte que não fosse o futebol. Para o UFC Rio os ingressos mais baratos foram colocados à venda por R$275 e os mais caros chegaram a R$1600, valores compatíveis com os cobrados na final da Copa do Mundo na África do Sul.
Vitor Belfort exagerou outro dia quando disse que o MMA superará o futebol no Brasil dentro de três anos. Não supera em três e não superará em 100. O exagero de Belfort foi equivalente às provocações e interpretações quase que teatrais dos lutadores do UFC, mas que o esporte ganhou seu espaço por aqui, isso não tem como negar.
Admito que pertencia ao grupo dos que não se importavam com o que acontecia nos octógonos dos combates. Sempre fui do time que preferia o boxe, mas passei a acompanhar o MMA pelo enorme crescimento do esporte nos últimos anos. Os mega eventos produzidos para as lutas, as provocações entre os lutadores, os personagens criados para irritar adversários e suas torcidas, além do sucesso dos brasileiros capitaneados por Anderson Silva, foram fatores decisivos para o crescimento do esporte no Brasil e consequentemente o meu interesse por ele.
A luta entre Anderson Silva e Vitor Belfort, ocorrida há alguns meses, foi divulgada e comentada como há muito tempo não se via no Brasil em um esporte que não fosse o futebol. Para o UFC Rio os ingressos mais baratos foram colocados à venda por R$275 e os mais caros chegaram a R$1600, valores compatíveis com os cobrados na final da Copa do Mundo na África do Sul.
Vitor Belfort exagerou outro dia quando disse que o MMA superará o futebol no Brasil dentro de três anos. Não supera em três e não superará em 100. O exagero de Belfort foi equivalente às provocações e interpretações quase que teatrais dos lutadores do UFC, mas que o esporte ganhou seu espaço por aqui, isso não tem como negar.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Enquanto isso no SporTV...
Botafogo e Atlético Mineiro jogavam pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na vitória por 3 a 1 do Bota sobre o cada vez mais decadente Galo, uma falha da produção do SporTV chamou a atenção de quem assitia o jogo pela TV.
Fiquei pensando: se fosse Milton Leite narrando a partida, mandaria um "que beleeeeeza" para o editor de imagem que inseriu a vinheta do Internacional campeão da Recopa Sul-Americana 2011, quatro dias antes do confronto do colorado diante do Independiente (ARG) e no meio de um outro jogo, de outro campeonato?
Fiquei pensando: se fosse Milton Leite narrando a partida, mandaria um "que beleeeeeza" para o editor de imagem que inseriu a vinheta do Internacional campeão da Recopa Sul-Americana 2011, quatro dias antes do confronto do colorado diante do Independiente (ARG) e no meio de um outro jogo, de outro campeonato?
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Trio da frente empata e demonstra igualdade no Campeonato Brasileiro
No último final de semana a rodada do Campeonato Brasileiro mostrou, mais uma vez, porque o futebol nacional está tão nivelado e a disputa de posições é irregular. Apesar de algumas equipes possuírem bons elencos e jogadores decisivos, a técnica e qualidade individual não é o único fator para a consagração do time que irá levantar a taça no extenso e disputado Brasileirão. Até o fim veremos uma disputa ponto a ponto, equilibrada, sem nenhuma equipe capaz de disparar na tabela e levar o título com antecedência. Previsões de títulos históricos após a sequência de cinco vitórias do São Paulo nas cinco primeiras partidas ou a sequência de 10 jogos invictos do Corinthians são meros palpites de torcedor ou de alguém que não acompanha de perto o futebol nacional.
Corinthians, Flamengo e São Paulo, times que ocupam as três primeiras posições da tabela, empataram suas partidas na 16a rodada e deixaram de conquistar pontos importantes. Apesar de jogar fora de casa, o Flamengo vencia por 2 a 0 e cedeu o empate em uma partida que poderia ter conseguido preciosos três pontos que o fariam liderar sozinho. O Rubro Negro ainda não perdeu no Brasileiro, mas é a equipe que mais empatou até aqui: sete vezes. Em um campeonato por pontos corridos, o empate não é bom resultado quando ocorre muitas vezes e os pontos desperdiçados farão falta na reta de chegada.
O Corinthians, jogando em casa, não conseguiu passar pelo Ceará e apesar de ter realizado boa partida, sofreu o empate no fim. Um time que disputa o título não pode perder pontos em casa para um adversário de nível técnico inferior, apesar de toda a vontade e empenho do time cearense. Se por um lado o Ceará não tem jogadores com o reconhecimento de alguns nomes do Corinthians, por outro conta com a forte marcação e dedicação de jogadores que superam a deficiência técnica com o incansável esforço dentro de campo responsável pelo empate no finzinho.
Antes das bobeadas de Corinthians e Flamengo, o São Paulo também tratou de empatar jogando em casa diante do Atlético Paranaense. Em um jogo cheio de oportunidades para os dois lados, o São Paulo não venceu em casa pela 4ª vez no campeonato em que pontua mais jogando fora de casa do que estando em seus domínios. O jogo no Morumbi foi novo exemplo em que o time de técnica superior não foi suficiente para a vitória de um adversário empenhado e bem posicionado em campo, típica situação a se repetir até o fim do Brasileiro.
Com exceção do Flamengo que é vice-líder apesar de ter abusado dos empates, Corinthians, São Paulo, Vasco e Botafogo empataram menos vezes e desperdiçaram menos pontos até aqui. Apesar da garantia da conquista de um ponto, o esforço pela vitória deveria ser dobrado para as equipes que preferem manter o empate ao invés de serem derrotadas. O incômodo da derrota é facilmente superado pelo doce sabor da vitória e os importantes pontos que ela traz.
Corinthians, Flamengo e São Paulo, times que ocupam as três primeiras posições da tabela, empataram suas partidas na 16a rodada e deixaram de conquistar pontos importantes. Apesar de jogar fora de casa, o Flamengo vencia por 2 a 0 e cedeu o empate em uma partida que poderia ter conseguido preciosos três pontos que o fariam liderar sozinho. O Rubro Negro ainda não perdeu no Brasileiro, mas é a equipe que mais empatou até aqui: sete vezes. Em um campeonato por pontos corridos, o empate não é bom resultado quando ocorre muitas vezes e os pontos desperdiçados farão falta na reta de chegada.
O Corinthians, jogando em casa, não conseguiu passar pelo Ceará e apesar de ter realizado boa partida, sofreu o empate no fim. Um time que disputa o título não pode perder pontos em casa para um adversário de nível técnico inferior, apesar de toda a vontade e empenho do time cearense. Se por um lado o Ceará não tem jogadores com o reconhecimento de alguns nomes do Corinthians, por outro conta com a forte marcação e dedicação de jogadores que superam a deficiência técnica com o incansável esforço dentro de campo responsável pelo empate no finzinho.
Antes das bobeadas de Corinthians e Flamengo, o São Paulo também tratou de empatar jogando em casa diante do Atlético Paranaense. Em um jogo cheio de oportunidades para os dois lados, o São Paulo não venceu em casa pela 4ª vez no campeonato em que pontua mais jogando fora de casa do que estando em seus domínios. O jogo no Morumbi foi novo exemplo em que o time de técnica superior não foi suficiente para a vitória de um adversário empenhado e bem posicionado em campo, típica situação a se repetir até o fim do Brasileiro.
Com exceção do Flamengo que é vice-líder apesar de ter abusado dos empates, Corinthians, São Paulo, Vasco e Botafogo empataram menos vezes e desperdiçaram menos pontos até aqui. Apesar da garantia da conquista de um ponto, o esforço pela vitória deveria ser dobrado para as equipes que preferem manter o empate ao invés de serem derrotadas. O incômodo da derrota é facilmente superado pelo doce sabor da vitória e os importantes pontos que ela traz.
Reveja o lençol de Negueba na vitória da Sub-20 sobre a Espanha
No dia em que a Seleção Sub-20 do Brasil venceu a Espanha nos pênaltis após converter todas as cobranças e dar uma aula de penalidades ao time profissional, o atacante flamenguista Negueba foi um dos destaques da prorrogação.
O lençol aplicado no zagueiro Carlos Planas foi comentado pela crítica esportiva e reverenciado pelos brasileiros após o fim da partida. A jogada acabou não resultando em gol e Negueba não conseguiu acertar o cruzamento na sequência da jogada, mas para quem gosta de ver o futebol bem jogado, vale conferir o lance novamente.
O lençol aplicado no zagueiro Carlos Planas foi comentado pela crítica esportiva e reverenciado pelos brasileiros após o fim da partida. A jogada acabou não resultando em gol e Negueba não conseguiu acertar o cruzamento na sequência da jogada, mas para quem gosta de ver o futebol bem jogado, vale conferir o lance novamente.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Ricardo Teixeira deveria se lembrar de Fernando Collor...
As manifestações contra Ricardo Teixeira continuam levando poucas pessoas às ruas para protestar contra a ditadura da bola implementada pelo mandatário que se julga o dono do futebol nacional. Se por um lado o número de participantes dos protestos anti-Teixeira ainda é pequeno, a boa notícia é que cresce o barulho dos que não aceitam mais os escândalos do futebol nacional.
Há duas semanas, durante o sorteio dos grupos das eliminatórias da Copa de 2014, manifestantes se juntaram em frente a Marina da Glória, local onde estava sendo realizado o sorteio no Rio de Janeiro, em um primeiro protesto oficial contra a ditadura de Teixeira. Neste final de semana, nova marcha contra o dono da bola, desta vez na Avenida Paulista, em São Paulo.
Nas duas ocasiões poucas foram as pessoas a fazer barulho com gritos de protesto, buzinas estridentes e bumbos que ditavam o ritmo da marcha. Somadas as passeatas no Rio de Janeiro e em São Paulo não foram contabilizadas mil pessoas que saíram de casa para chamar a atenção da mídia e dar um alerta aos que ainda enxergam o futebol brasileiro como intocável pelas glórias bordadas na amarelinha.
Ambas manifestações foram organizadas, combinadas e divulgadas através da internet. Em tempos de redes sociais facilmente se consegue viralizar uma campanha e dar visibilidade a um projeto interessante. Assim está sendo com os protestos que buscam acabar com a ditadura daquele que já superou o mandato de Pinochet (17 anos) e acaba de ultrapassar Mussolini (21 anos). Em um projeto ousado, Teixeira seria derrubado pela força popular brasileira como feito com o impeachment de Collor em 1992, não havendo tempo de estar a frente do futebol brasileiro na Copa de 2014 e, consequentemente, não superando os 24 anos de ditadura de Saddam Hussein. É difícil acreditar em algo tão grandioso nas vésperas da Copa, mas a ideia da faxina e renovação no comando do futebol nacional é animadora.
Enquanto os protestos dão seus primeiros passos, Teixeira segue sendo alvo de grande parte da mídia nacional e do pouco caso da presidente Dilma, que já demonstrou não querer ter sua imagem relacionada a arranhada figura do dono da bola do futebol brasileiro. O barulho ainda é pouco, mas os panelaços devem crescer nas ruas e chamar a atenção de toda a imprensa que será obrigada a mostrar os gritos que podem derrubar Teixeira como derrubaram um presidente há duas décadas...
Há duas semanas, durante o sorteio dos grupos das eliminatórias da Copa de 2014, manifestantes se juntaram em frente a Marina da Glória, local onde estava sendo realizado o sorteio no Rio de Janeiro, em um primeiro protesto oficial contra a ditadura de Teixeira. Neste final de semana, nova marcha contra o dono da bola, desta vez na Avenida Paulista, em São Paulo.
Nas duas ocasiões poucas foram as pessoas a fazer barulho com gritos de protesto, buzinas estridentes e bumbos que ditavam o ritmo da marcha. Somadas as passeatas no Rio de Janeiro e em São Paulo não foram contabilizadas mil pessoas que saíram de casa para chamar a atenção da mídia e dar um alerta aos que ainda enxergam o futebol brasileiro como intocável pelas glórias bordadas na amarelinha.
Ambas manifestações foram organizadas, combinadas e divulgadas através da internet. Em tempos de redes sociais facilmente se consegue viralizar uma campanha e dar visibilidade a um projeto interessante. Assim está sendo com os protestos que buscam acabar com a ditadura daquele que já superou o mandato de Pinochet (17 anos) e acaba de ultrapassar Mussolini (21 anos). Em um projeto ousado, Teixeira seria derrubado pela força popular brasileira como feito com o impeachment de Collor em 1992, não havendo tempo de estar a frente do futebol brasileiro na Copa de 2014 e, consequentemente, não superando os 24 anos de ditadura de Saddam Hussein. É difícil acreditar em algo tão grandioso nas vésperas da Copa, mas a ideia da faxina e renovação no comando do futebol nacional é animadora.
Enquanto os protestos dão seus primeiros passos, Teixeira segue sendo alvo de grande parte da mídia nacional e do pouco caso da presidente Dilma, que já demonstrou não querer ter sua imagem relacionada a arranhada figura do dono da bola do futebol brasileiro. O barulho ainda é pouco, mas os panelaços devem crescer nas ruas e chamar a atenção de toda a imprensa que será obrigada a mostrar os gritos que podem derrubar Teixeira como derrubaram um presidente há duas décadas...
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domingo, 14 de agosto de 2011
Nada como o preparo de um repórter antes de uma entrevista...
O Real Madrid gastou mais de 30 milhões de euros na contratação do lateral esquerdo Fábio Coentrão, jogador português que pertencia ao Benfica, mas alguns profissionais da imprensa espanhola parecem não conhecer o novo reforço.
Como Coentrão é da mesma nacionalidade de Cristiano Ronaldo, um jornalista espanhol resolveu aproveitar a entrevista com o atacante para saber mais do novo reforço do Real Madrid. O repórter só se esqueceu de verificar o nome do jogador antes da pergunta, trocou "Coentrão" por "Concentrão" e acabou sendo ironizado por Ronaldo...
Como Coentrão é da mesma nacionalidade de Cristiano Ronaldo, um jornalista espanhol resolveu aproveitar a entrevista com o atacante para saber mais do novo reforço do Real Madrid. O repórter só se esqueceu de verificar o nome do jogador antes da pergunta, trocou "Coentrão" por "Concentrão" e acabou sendo ironizado por Ronaldo...
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Curtinhas Radiofônicas
Hora do Brasil: Ao ser questionado a respeito da polêmica entrevista de Ricardo Teixeira na revista Piauí, Orlando Silva, Ministro dos Esportes, desconversou dizendo que não havia lido as doces declarações de Teixeira e que não lhe cabia opinar sobre o assunto. Perguntar sobre o presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro ao Ministro dos Esportes é realmente incoerente. Deveriam ter consultado o Ministro da Saúde sobre os riscos em se consumir farinha do mesmo saco...
Chiadeira: Prestes a completar um ano de Fluminense, Deco disputou 30 jogos, marcou dois gols e ficou afastado nove vezes por lesões. O meia recebe R$700 mil no Flu e já avisou que, apesar da vontade em cumprir seu contrato que se encerra em agosto de 2012, já pensa em se aposentar. Torcida e cofres tricolores apoiam a ideia.
Pilha Fraca: Você sabia que o Campeonato Paulista de Basquete, principal competição da Federação Paulista e maior estadual do país começou na última quarta-feira? O discurso para o apoio e o crescimento do basquete no Brasil é enorme, mas as ações de marketing e divulgação são mínimas. Tanto Federação Paulista quanto as 16 equipes que integram o estadual pouco barulho fizeram para o início o torneio. Depois não adianta o chororô...
Pilha Fraca 2: São paulinos sonharam com o retorno de Lugano ou a chegada de Coates para dar uma força na zaga, mas quem está desembarcando no Morumbi é o zagueiro João Filipe, reserva do Botafogo. A torcida provavelmente se enganou ao esperar um defensor uruguaio... A ideia da diretoria capitaneada por Juvenal Juvêncio era dizer que trariam um jogador que conhecia o estilo uruguaio, já que João Filipe jogava no mesmo time de Loco Abreu.
Pilha Fraca 3: Felipe Massa se diz tranquilo com sua situação na Ferrari, mas a falta de bons resultados e as constantes derrotas no duelo particular com Fernando Alonso não são bons sinais para o brasileiro. Em 11 GP's disputados em 2011, Massa só ficou a frente do espanhol em um treino classificatório e em três corridas. O desequilíbrio entre pilotos em uma mesma equipe só é comparado com a Red Bull de Vettel e Webber. Sem nenhum representante de destaque na Fórmula 1, o Brasil vê o número de interessados pelo esporte despencar. Compreensível.
Sonora: "Temos uma relação fraternal. E tenho um histórico de me interessar muito por jovens. Fui líder de movimento estudantil, tenho 6 filhas e 4 netos. O Neymar pai é disciplinador, rigoroso, e o Neymar só é o que é hoje por causa disso. Ele tem uma mesada, só pode gastar aquilo por mês, não bebe uma gota de álcool e tem hora para chegar em casa, como a Cinderela" - Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro ao se referir à relação de Neymar com o pai. O craque do moicano loiro vem seguindo as recomendações do pai. Apesar de estar prestes a receber R$1,3 milhão por mês, continua recebendo mesada e comentando muito com seus seguidores no Twitter a respeito das novelas que assiste.
Intervalo: Apesar do sorteio das eliminatórias ter apresentado a frase "Bem vindos à terra de todas as nações", o slogan da Copa de 2014 deverá ser escolhido somente em 2012. A ideia é que a frase tema do Mundial de 2014 represente o momento sócio-econômico vivido pelo Brasil, mas a preferência dos internautas são das sugestões que expressam o enorme orgulho do brasileiro com o uso de dinheiro público.
Intervalo 2: Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos, jogou um graveto na fogueira e a imprensa logo tratou de despejar um carregamento inteiro de toras madeira no fogo alvinegro. A ideia de levar Pelé ao Mundial de Clubes, em dezembro, é uma jogada de craque do departamento de marketing. Pelé dispensa comentários e o simples fato de estar junto com o grupo santista venderia muito jornal e seria uma forma de incentivo ao grupo. Mas sugerir que Pelé entre em campo nos minutos finais do segundo tempo, em um eventual empate em 0 a 0 com o Barcelona, para cobrar um pênalti, é sonhar demais...
"Pode isso, Arnaldo?" - Peter Wisgerhof é jogador do Twente, na Holanda, mas bem que poderia tentar uma vaga como acrobata do Cirque du Soleil. Ao perceber que perderia a bola na lateral do campo o holandês deu uma ponta no gramado capaz de causar inveja no nadador César Cielo. A simulação não levou nenhuma punição do juiz.
"E que goooool": Qual foi o gol mais bonito da 14ª rodada do Brasileirão? A bomba indefensável de Diego Souza, no segundo gol do crescente Vasco contra o Santos ou o toque classudo de cobertura de Dagoberto na vitória do São Paulo sobre o Bahia?
Diego Souza - Vasco 2 X 0 Santos
Dagoberto - São Paulo 3 X 0 Bahia
Chiadeira: Prestes a completar um ano de Fluminense, Deco disputou 30 jogos, marcou dois gols e ficou afastado nove vezes por lesões. O meia recebe R$700 mil no Flu e já avisou que, apesar da vontade em cumprir seu contrato que se encerra em agosto de 2012, já pensa em se aposentar. Torcida e cofres tricolores apoiam a ideia.
Pilha Fraca: Você sabia que o Campeonato Paulista de Basquete, principal competição da Federação Paulista e maior estadual do país começou na última quarta-feira? O discurso para o apoio e o crescimento do basquete no Brasil é enorme, mas as ações de marketing e divulgação são mínimas. Tanto Federação Paulista quanto as 16 equipes que integram o estadual pouco barulho fizeram para o início o torneio. Depois não adianta o chororô...
Pilha Fraca 2: São paulinos sonharam com o retorno de Lugano ou a chegada de Coates para dar uma força na zaga, mas quem está desembarcando no Morumbi é o zagueiro João Filipe, reserva do Botafogo. A torcida provavelmente se enganou ao esperar um defensor uruguaio... A ideia da diretoria capitaneada por Juvenal Juvêncio era dizer que trariam um jogador que conhecia o estilo uruguaio, já que João Filipe jogava no mesmo time de Loco Abreu.
Pilha Fraca 3: Felipe Massa se diz tranquilo com sua situação na Ferrari, mas a falta de bons resultados e as constantes derrotas no duelo particular com Fernando Alonso não são bons sinais para o brasileiro. Em 11 GP's disputados em 2011, Massa só ficou a frente do espanhol em um treino classificatório e em três corridas. O desequilíbrio entre pilotos em uma mesma equipe só é comparado com a Red Bull de Vettel e Webber. Sem nenhum representante de destaque na Fórmula 1, o Brasil vê o número de interessados pelo esporte despencar. Compreensível.
Sonora: "Temos uma relação fraternal. E tenho um histórico de me interessar muito por jovens. Fui líder de movimento estudantil, tenho 6 filhas e 4 netos. O Neymar pai é disciplinador, rigoroso, e o Neymar só é o que é hoje por causa disso. Ele tem uma mesada, só pode gastar aquilo por mês, não bebe uma gota de álcool e tem hora para chegar em casa, como a Cinderela" - Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro ao se referir à relação de Neymar com o pai. O craque do moicano loiro vem seguindo as recomendações do pai. Apesar de estar prestes a receber R$1,3 milhão por mês, continua recebendo mesada e comentando muito com seus seguidores no Twitter a respeito das novelas que assiste.
Intervalo: Apesar do sorteio das eliminatórias ter apresentado a frase "Bem vindos à terra de todas as nações", o slogan da Copa de 2014 deverá ser escolhido somente em 2012. A ideia é que a frase tema do Mundial de 2014 represente o momento sócio-econômico vivido pelo Brasil, mas a preferência dos internautas são das sugestões que expressam o enorme orgulho do brasileiro com o uso de dinheiro público.
Intervalo 2: Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos, jogou um graveto na fogueira e a imprensa logo tratou de despejar um carregamento inteiro de toras madeira no fogo alvinegro. A ideia de levar Pelé ao Mundial de Clubes, em dezembro, é uma jogada de craque do departamento de marketing. Pelé dispensa comentários e o simples fato de estar junto com o grupo santista venderia muito jornal e seria uma forma de incentivo ao grupo. Mas sugerir que Pelé entre em campo nos minutos finais do segundo tempo, em um eventual empate em 0 a 0 com o Barcelona, para cobrar um pênalti, é sonhar demais...
"Pode isso, Arnaldo?" - Peter Wisgerhof é jogador do Twente, na Holanda, mas bem que poderia tentar uma vaga como acrobata do Cirque du Soleil. Ao perceber que perderia a bola na lateral do campo o holandês deu uma ponta no gramado capaz de causar inveja no nadador César Cielo. A simulação não levou nenhuma punição do juiz.
"E que goooool": Qual foi o gol mais bonito da 14ª rodada do Brasileirão? A bomba indefensável de Diego Souza, no segundo gol do crescente Vasco contra o Santos ou o toque classudo de cobertura de Dagoberto na vitória do São Paulo sobre o Bahia?
Diego Souza - Vasco 2 X 0 Santos
Dagoberto - São Paulo 3 X 0 Bahia
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
"Kaká" e "Neymar" no Corinthians pela rivalidade sadia entre as torcidas
A nova propaganda da rede de lojas "Poderoso Timão", especializada na venda de produtos licenciados do Corinthians, encontrou uma forma bem humorada de divulgar a marca e estimular a rivalidade entre os clubes paulistas ao provocar os torcedores de São Paulo e Santos.
Nos vídeos que já fazem sucesso na redes sociais, sósias do meia Kaká, revelado no rival São Paulo e Neymar, ídolo do Santos, são flagrados por câmera de segurança fazendo compras na loja corintiana. O sósia de Kaká escolhe uma camiseta do Corinthians e o ator que representa Neymar aparece comprando uma roupa corintiana para um bebê, escolha pertinente com o atacante santista que será pai em alguns meses. Enquanto fazem as compras, uma TV ao fundo da loja mostra gols corintianos marcados em cima de São Paulo e Santos.
Ao serem confundidos pela atendente do caixa na hora em que fazem o pagamento, "Kaká" e "Neymar" ainda citam a frase comum entre torcedores corintianos: "Aqui é Corinthians". Simples, objetivo e com uma boa dose de provocação, o comercial da loja alvinegra divulga a marca e ainda cutuca os rivais. Estratégia inteligente, divertida e que incentiva a saudável rivalidade que faz a graça do futebol.
Nos vídeos que já fazem sucesso na redes sociais, sósias do meia Kaká, revelado no rival São Paulo e Neymar, ídolo do Santos, são flagrados por câmera de segurança fazendo compras na loja corintiana. O sósia de Kaká escolhe uma camiseta do Corinthians e o ator que representa Neymar aparece comprando uma roupa corintiana para um bebê, escolha pertinente com o atacante santista que será pai em alguns meses. Enquanto fazem as compras, uma TV ao fundo da loja mostra gols corintianos marcados em cima de São Paulo e Santos.
Ao serem confundidos pela atendente do caixa na hora em que fazem o pagamento, "Kaká" e "Neymar" ainda citam a frase comum entre torcedores corintianos: "Aqui é Corinthians". Simples, objetivo e com uma boa dose de provocação, o comercial da loja alvinegra divulga a marca e ainda cutuca os rivais. Estratégia inteligente, divertida e que incentiva a saudável rivalidade que faz a graça do futebol.
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